Como se preparar para Exames de Proficiência

Como se preparar para Exames de Proficiência

É cada vez maior o numero de candidatos aos exames de proficiência em língua estrangeira, seja por motivo de mudança ou viagem de estudos ao exterior, uma vaga em curso de pós-graduação ou até mesmo como referência para o mercado de trabalho.

Muitas vezes o candidato já tem um bom nível de proficiência, mas se sente inseguro diante da reputação de tais exames e procura preparação adequada para melhorar esta condição. Na verdade, é o caminho certo. Trata-se de exames muito bem elaborados no sentido de testar a habilidade do indivíduo em maximizar o desempenho linguístico seja na audição, leitura, na fala ou na escrita da língua em questão. Pode ocorrer que uma pessoa tenha um bom conhecimento da língua, mas não consiga se expressar adequadamente seja oralmente, seja por escrito; como pode também ocorrer que alguém se expresse com desenvoltura, mas com uma qualidade gramatical comprometida. É preciso conhecer os exames para abordá-los da maneira correta.

Em primeiro lugar é importante saber que as instituições estabelecem um tempo bastante limitado para as provas visando aumentar o grau de dificuldade do exame. Este é um fator crucial. Nas provas de compreensão de texto, por exemplo, não há tempo hábil para uma leitura completa e atenta dos mesmos, por isso é preciso um bom domínio de técnicas específicas de leitura, o que possibilita ao candidato resolver as questões mesmo sem ter lido o texto extensivamente. Aprendendo estas técnicas pode-se percorrer o texto dando aos olhos a função de um “scanner” em busca de uma informação específica, ou conhecer a ideia global de um parágrafo ou mesmo do texto todo após ler rapidamente o trecho em questão. Tais habilidades capacitam o candidato a encontrar a resposta correta mesmo sem ter domínio de 100% do vocabulário.

Os textos, em nível avançado, são reproduções de material oriundo das mais variadas áreas acadêmicas. Mas nem por isso é preciso ter domínio técnico da área em questão, nem mesmo do vocabulário específico. Apenas cerca de 5% a 10% do vocabulário contido neles é específico, em geral substantivos. Os 90% a 95% restantes das palavras são de outras categorias gramaticais – verbos, adjetivos, advérbios, preposições, conjunções, inter-relacionados. Por isto é inútil pensar que um candidato que estuda uma área específica pode levar vantagem se o texto for da sua área. Mas se ele tiver um bom conhecimento da língua em si, conseguirá fazer um bom trabalho de dedução de significado, por associação, comparação, ou mesmo função gramatical. Na verdade, dominar alguns itens de gramática é fundamental para uma compreensão de texto efetiva.

Com a prova de audição ocorre uma situação muito similar, uma vez que ambas as habilidades – compreensão de texto escrito ou auditivo – são passivas, ou seja, a pessoa recebe passivamente o material a ser trabalhado e executa tarefas com base no mesmo; ela recebe a informação a ser processada e “resolve” questões a partir de sua interpretação.

Já nas provas de redação e fala é onde o candidato tem a oportunidade de realmente mostrar o seu domínio da língua. É o momento dele, sozinho, pensar, juntar ideias, recursos linguísticos e criatividade para produzir discursos claros, organizados e sensatos a serem avaliados com critério, imparcialidade e objetividade. Mas, também aqui, uma preparação detalhada e bem orientada pode fazer toda a diferença. É muito comum ver alunos com nível intermediário que se preparam adequadamente terem um desempenho melhor do que alunos mais avançados sem o mesmo preparo.

Portanto, se a pessoa não é fluente na língua estrangeira e não tem muito tempo para desenvolver esta fluência, mas precisa uma pontuação específica em seu teste de proficiência por alguns dos motivos citados acima, a chave do sucesso é ir direto ao ponto e procurar treinamento específico através de um profissional qualificado, com experiência e um bom conhecimento do assunto.

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