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NEW YEAR’S RESOLUTIONS

The end of the year is usually a time when people try to look back on an attempt to make sense of the past 365 days, to see things from a wider perspective, draw conclusions and close the chapter as we do at the end of a book just read. Seeing things from a wider perspective is perhaps the trick that allows for coins to start dropping; it’s the moment we set a little distance from the hustle and bustle of everyday life allowing for some light to be shed on aspects we just could not see, carried away by the hectic routine of the present days. Nobody can deny we are living days of ever faster changes and transformations. A new world, new life style, a new reality are emerging; maybe only now, 20 years after the turn of the century and the millennium, can we realise what it really feels like living in the 21st century, or in the 3rd millennium. It couldn’t be different. The so called future is not future anymore; it has become the present. So, what now? Are we prepared for the tsunami of new trends and innovations? Are we getting ready for the unprecedented amount of tech novelties and a refreshed mindset? To what extent are we in accordance with the inevitable? Do we have a choice? Where are we going from here? I bet these and many other such questions keep popping now and again in the minds of most citizens inhabiting the planet. Well, as I see it, perspective is everything. Looking things from distance helps to tell the right from wrong, the good from bad, the true from fake, the essential from superfluous. Then we can wonder about what really matters to us and try to clearly define our true values, values that are dear to us, values for which we fight a war if necessary. Having this clearly defined we can start thinking about what we want and what we want not in our lives, both next year and in the years ahead. If there is an aspect I could pick as a priority for the coming year, this is us, humans, and our social nature. Our species, inhabitants of planet Earth for many millions of years, possess this essential characteristic of being social, which can define us. We are born in company, we are raised by others, we belong in groups. We create patterns of behaviour mirroring the others, our actions are either reactions to their behaviour or an attempt to provoke a reaction in them. We do not exist without our groups. But what have we been doing in order to preserve this nature? We are relying more and more on electronic devices which in theory bring us closer together, but in fact are setting us more and more apart. It is true that by means of social media we can bond with people we wouldn’t otherwise be able to bond, people who live overseas or even in neighbouring towns… but think about the people who live next door, or even our own family, our friends, people who really matter; rarely do we listen to their voices these days, or touch their bodies, hug, laugh, have coffee together. Nobody has time, and social media is a handy time saver, or so we think. But if we just spare a second to evaluate how much time we spend on a daily basis checking our Instagram or Facebook accounts, we’ll realise time saver is something social media is not. Then why? I wish I had an answer, but this is food for thought. Each and every one of us will certainly have a reason to choose this or that lifestyle, and these reasons will vary enormously. The end of the year is a very good time for us to put several things on scale and readjust our compasses so as to find the appropriate direction. I bet the most valuable gains are not in the destination but in the treasures we can discover on the way.  

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VOCÊ SABE O QUE É LÍNGUA FRANCA?

Língua Franca é um idioma de contato que um grupo de falantes multilíngues desenvolve ou elege intencionalmente para que todos consigam se comunicar uns com os outros. Em geral essa língua é diferente de todas as línguas faladas no grupo. A primeira língua franca de que se tem conhecimento surgiu no século XVII na região do Mediterrâneo, e era formada por vocábulos da língua italiana despidos de suas complexas flexões. O comércio havia ganho maior intensidade naquela área, atraindo mercadores de diversas partes que vinham mostrar, trocar, comprar e vender seus produtos. Havia então uma língua franca que unia todos em função de interesses comerciais. No final do século XIX, o filósofo polonês Lazarus Zamenhof criou uma língua para ser adotada como o idioma único da humanidade, unido povos e nações, o Esperanto. Era um idioma simples, com apenas 15 mil vocábulos e 16 regras gramaticais. Mas sendo artificial, sem o conhecimento ou o sentimento de um povo na sua formação, o esperanto não vingou em seu propósito inicial. Ao longo do século XX, então, por motivos políticos, econômicos, culturais, a língua inglesa naturalmente ocupou este posto ao redor do planeta, tornando-se o idioma mais usado como meio de comunicação entre pessoas que não falam a mesma língua. O “market place” da região mediterrânea foi substituído pela Internet. Pessoas das mais diversas origens aprendem inglês para se comunicar não somente com falantes nativos da língua inglesa, como também com falantes de qualquer outro idioma que possam se comunicar em inglês. Este é o conceito do International English, Global English ou Inglês como Língua Franca. E o que muda para aqueles que precisam aprender inglês como forma imperiosa de sobrevivência no mundo globalizado? Ficou melhor ou pior? Mais fácil ou mais difícil? Em tese, quando se aprende um idioma, não é apenas a língua que conta, mas a cultura e a identidade estrangeiras também são transmitidas, pois uma língua é mais que um instrumento de comunicação, ela representa a identidade de uma nação, de um povo. O que muda com o conceito de Língua Franca, é a quebra da crença de que para se falar bem o inglês é preciso copiar o modelo do falante nativo, é preciso eleger uma pronúncia e um léxico regionais, seja britânico ou americano, e permanecer fiel ao mesmo modelo e à sua identidade cultural em toda e qualquer circunstância. A pedagogia do ensino moderno de inglês elege a interculturalidade como elemento central, alçando o professor não nativo à condição de mediador intercultural, facilitador do acesso que seu aluno precisa à comunicação internacional. O Inglês Internacional, ou International English, resulta do contato entre os usos da língua inglesa por falantes nativos, que têm o inglês como língua mãe, falantes de países onde o inglês é a segunda língua ou tem status de língua oficial por questões histórico-culturais, e falantes de países onde o inglês é considerado língua estrangeira. Na realidade, não existe um padrão neutro internacional criado especificamente como International English que seja usado como referência de ensino. Existe, sim, uma exposição dos alunos às mais diversas formas de expressão referentes a todas as origens mencionadas. Levando-se em consideração a diversidade das realidades culturais envolvidas, a velocidade com que o conhecimento é transmitido hoje em dia, e o dinamismo intrínseco à evolução e transformação das línguas, seria praticamente impossível a criação de um idioma único padronizado que assumisse esse papel por algum tempo indefinido. O aprendiz curioso deve ficar a par do que acontece no uso da língua ao redor do mundo, da maneira com que se expressa em inglês determinado conceito na Inglaterra, Estados Unidos, na África ou na China. Para os desavisados de plantão, é preciso entender que o conceito de língua franca não significa que liberou geral, que qualquer pessoa que conheça a língua pode ensiná-la. Falar bem inglês continua significando falar corretamente. O que cai por terra é a crença de que falar bem inglês significa ser uma cópia fiel do falante nativo e que, neste caso, o melhor professor é o falante nativo da língua; o melhor professor continua sendo aquele que estudou para exercer a profissão, aquele que é habilitado, licenciado para fazê-lo; é o profissional especializado. Quando me fazem a pergunta “mas não é melhor aprender com um nativo?”, eu pergunto de volta “você seria capaz de ensinar a sua língua?”. A esmagadora maioria responde que não. Portanto, a língua inglesa continua a mesma, e comunicar-se através dela tem o mesmo peso hoje que ser alfabetizado ha um tempo atrás. Porém o papel da língua inglesa hoje faz com que ela deixe de ser uma expressão restrita à cultura de seus povos, ampliando de maneira quase irrestrita a influência que recebe de todos os povos que a usam.

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Aprendizado

EXISTE IDADE CERTA PARA SE APRENDER UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA?

Segundo pesquisa recém-divulgada pelo renomado MIT (Massachusetts Institute of Technology), existe uma “janela de oportunidade” etária para se aprender um idioma com proficiência semelhante a um falante nativo. Segundo essa pesquisa tal “janela” se estende até cerca dos 18 anos de vida, capacidade que começa a se perder após a entrada na vida adulta. Ainda segundo estudos, o bilinguismo ou até o multilinguismo, pode ser praticado até com bebês, mas ainda que a criança comece a aprender por volta dos 10 anos de idade, ela consegue atingir o mesmo patamar de proficiência; porém, após essa idade é possível observar um declínio. Não se sabe se o declínio observado a partir dos 17, 18 anos se deve às mudanças biológicas do cérebro ou a fatores sócio-culturais, segundo o coautor do estudo e professor de Ciências Cognitivas no MIT. Mas adultos não devem perder o ânimo em aprender um idioma: apesar das dificuldades maiores em relação às crianças, eles também são capazes de adquirir um bom conhecimento da língua, devido à neuroplasticidade do cérebro. A aptidão humana para a linguagem é inata, desenvolvendo-se a partir dos primeiros meses de vida, com diferenças entre o processo de aquisição da língua materna e a aprendizagem de uma segunda língua. O processo de aquisição da língua que aprendemos desde bebês, em casa e na comunidade da qual fazemos parte, é subconsciente, natural e intuitivo; aprendemos e falamos sem ter consciência dos processos em questão. Sabe-se que o sistema nervoso central humano tem quase cem bilhões de neurônios e que nos primeiros anos de vida há um desenvolvimento neuronal enorme, com conexões entre as células nervosas que formam circuitos cada vez mais intrincados. A plasticidade cerebral significa que os neurônios podem modificar sua função e forma em resposta a ações do ambiente externo. Este processo é maior na infância e vai declinando, sem, porém se extinguir. Conforme estabelecemos contato com o meio e interagimos com ele, um número cada vez maior de conexões vai sendo consolidado. Assim ocorre com o aprendizado das línguas: elas são aprendidas com bastante facilidade e quase sem prejuízo nas estruturas gramaticais, pronúncia e sotaque antes da puberdade, o que não significa dizer que o adulto não consiga aprender, mas o faz, geralmente, com esforço maior. Além disso, aprender um novo idioma na vida adulta faz bem ao cérebro e pode até mesmo retardar possíveis doenças de degeneração cerebral, como a demência, segundo outras pesquisas prévias. Outro fator fundamental a ser observado nas diferenças de aprendizado entre crianças e adultos é o fator emocional. As crianças não têm ansiedade para aprender idiomas, elas não são sobrecarregadas pela crença de que não podem aprender uma língua, ou pela autocrítica excessiva. Sabe-se que as emoções têm grande importância para a aprendizagem, uma vez que estão intimamente ligadas à cognição e a formação de memórias: elas podem tornar qualquer aprendizado inesquecível, como podem também bloquear a memória. Quanto mais emoções positivas no ambiente de ensino, mais condições favoráveis para o sucesso na aprendizagem. Por outro lado, as emoções negativas como ansiedade e estresse podem ser prejudiciais, surtindo efeito contrário. As primeiras aumentam a produção do hormônio neurotransmissor dopamina, o hormônio do prazer, enquanto as últimas aumentam a produção do cortisol, o hormônio do estresse, fazendo com que importantes áreas cognitivas do cérebro fiquem comprometidas, prejudicando a transformação de inputs em memórias de longo prazo. É preciso ainda um senso de realismo no propósito que temos ao estudar uma língua estrangeira, para que se possa estabelecer metas realísticas. Segundo a pesquisadora Danijela Trenkic, da Universidade de York, “Você pode ser um excelente comunicador, mesmo sem ser um falante nativo ou mesmo sem acertar a gramática de todas as sentenças”. E mesmo que um adulto estudante de línguas tenha mais probabilidade de falar com sotaque, não haverá nenhum impedimento desde que isso não prejudique a inteligibilidade. A neurociência é de enorme importância quando tomamos a decisão de aprender uma língua estrangeira, pois tendo a compreensão de como este processo ocorre dentro do nosso cérebro e quais fatores podem influenciá-lo, poderemos escolher métodos, técnicas, abordagens e recursos que privilegiem uma aprendizagem mais significativa e duradoura.

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Ação

A importância de estar preparado para uma entrevista de trabalho em inglês

Com a Globalização as chances de trabalho em empresas estrangeiras aumentaram muito. Somado a isso, a crise em que nosso país mergulhou nos últimos anos faz com que cada chance de uma boa colocação seja uma oportunidade para não ser subestimada. Falar inglês hoje em dia é quase uma obrigação. Ele tornou-se o idioma global, função originalmente atribuída ao Esperanto, língua criada com esta finalidade mas que, na realidade, nunca exerceu seu papel. Quem está no mundo precisa se comunicar, e se comunicar internacionalmente é em inglês. Existem vários níveis de fluência a que uma pessoa possa ou queira chegar, tudo depende do objetivo. O fato é que ainda que um falante estrangeiro seja totalmente fluente na língua alvo, o que ele precisa para ter um bom desempenho numa entrevista de trabalho é algo além. E isto também não significa que o falante que não é fluente não tenha um desempenho excelente. Tudo é uma questão de treinamento específico. Um bom treinamento busca referências primeiramente na abordagem comportamental, usando técnicas de imaginação e repetição para driblar a ansiedade e a insegurança com relação àquele momento. Como se diz em inglês, “Practice Makes Perfect”, e o estado de espírito do candidato pode ser um fator determinante em seu desempenho. Para que tal exercício seja feito, coach e coachee devem prever um script com possíveis perguntas para que as respostas sejam criadas com base na realidade do próprio coachee. A linguagem usada na criação das respostas é estudada de modo a corresponder ao “job description”, além de ser uma boa oportunidade de exibir conhecimento de jargão típico daquela área de atuação. Uma vez montado o script previsto, inicia-se o “ensaio”. Quanto mais se repete a situação imaginada, mais seguro e confiante estará o candidato. Quando a situação real acontecer, ele se sentirá familiarizado com ela. Hoje em dia as entrevistas por Skype ou mesmo por telefone tornaram-se também muito comuns entre candidatos e recrutadores remotos, muitas vezes em países diferentes. Isto pode ser um fator de complicação primeiramente por causa da tecnologia – sempre existe a possibilidade de erro; por outro lado, a situação em si é, em geral, mais assustadora para o candidato. Nestes casos o treinamento faz uma diferença ainda maior. Deve existir todo um trabalho de fonética, com o estudo de possíveis variações de sotaque e coloquialismos locais. É em situações específicas como uma entrevista de trabalho, uma viagem, um discurso em público que o Language Coaching, ou Coaching Linguístico, se aplica como solução funcional de curto prazo, porém de grande eficiência no alcance de objetivos variados, onde um bom desempenho em língua estrangeira se faz necessário.

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